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domingo, 22 de dezembro de 2024
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Férias: dez situações de risco para os pequenos que podem ser evitadas

Férias: dez situações de risco para os pequenos que podem ser evitadas

Na maior parte do tempo em que as crianças estão na escola elas ficam sobre a supervisão de professores e auxiliares, envolvidos em atividades dirigidas. Têm apenas no curto recreio a possibilidade de correrem e brincarem com mais liberdade.

É por isso que nas férias há aumento das ocorrências de lesões em crianças. “Há tempo de sobra para gastarem energia e, muitas vezes, sem a vigilância constate de um responsável, como em um recreio interminável”, explica  o ortopedias Lourimar Tolêdo, membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC).

Dados do Ministério da saúde indicam que 110 mil crianças são hospitalizadas por ano em razão de acidentes domésticos, ou seja, que acontecem em casa. Eles incluem quedas, queimaduras, sufocamento ou asfixia, intoxicação, cortes e mordidas de animais.

Fora de casa

Tolêdo também orienta que os pais tomem cuidado com as atividades ao ar livre.  “A ida a campings, praias, clubes e até mesmo ao parquinho precisa ser planejada, para diminuir os riscos de a brincadeira terminar mais cedo por causa de uma torção no tornozelo ou um afogamento”, exemplifica.

O ortopedista afirma ainda que crianças de até 10 anos costumam se machucar em playgrounds. Já os adolescentes durante a prática de esportes.

Cuidados

Uma dica é pensar no que será feito com os pequenos ao longo dos dias de férias: “Tente adaptar o ambiente para eliminar situações de risco. Afaste-se de escadas, proteja as quinas com tampões e cerque a piscina”, cita o médico.

O equipamento de proteção também é imprescindível, segundo ele. “Joelheira, caneleira, cotoveleira, capacete e luvas têm a função de amortecer impactos e proteger o corpo. Não tem por que deixar de usar”, alerta o ortopedista.

É claro que, por mais que os responsáveis se esforcem, nem tudo fica totalmente sob controle. Assim, caso ocorra algum incidente, mesmo que não pareça grave, procure por atendimento médico para avaliação de um pediatra ou ortopedista.

Veja abaixo dez situações de risco para os pequenos, apontado pelo especialista, e que podem ser evitadas:

 

– Janelas sem tela: as telas quando bem instaladas e feitas com material adequado evitam quedas e podem suportar até 240 quilos;

– Piscina desprotegida: o ideal é ter em volta uma cerca de, no mínimo, 1,5 m de altura e 12 cm de distância entre uma trava vertical e outra;

– Quinas de móveis: existem protetores para quinas de mesas que ajudam a amortecer batidas e evitar machucados;

– Tomadas descobertas: instalar tampões previne choques elétricos e queimaduras;

– Prática de esporte sem equipamento de proteção: estes existem porque são necessários.  Insista, mesmo que seu filho não queira usar, pois podem evitar sérias lesões em caso de quedas ou pancadas;

– Uso de calçado inapropriado para atividade física: cada esporte ou exercício pede um calçado adequado. No futebol, os cravos da chuteira facilitam a aderência ao gramado, por exemplo. Jogar descalço ou de sandálias propicia lesões graves nos pés e torções;

– Entrar na água com boia de braço ou boia “estilo pneu”: a primeira pode ser facilmente retirada do braço e, a segunda, não garante a flutuação e pode escorregar do corpo. O melhor é usar colete;

– Materiais de limpeza guardados em local baixo ou de fácil acesso à criança: armazene-os em local fechado, de preferência no alto e na embalagem original;

– Nadar próximo de rochas, portos e marinas ou em locais profundos e aparentemente calmos: procure por locais que sejam vigiados por salva-vidas e classificados como próprios para banho.




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