Colocar professores mais preparados nas salas de aula brasileiras é uma tarefa que envolve maior diálogo entre as universidades e as escolas, mas também maior participação da direção das universidades na reforma dos cursos de pedagogia e licenciatura. É o que dizem especialistas que participaram, nesta quarta-feira (12), do evento Educação 360, realizado pelos jornais “O Globo” e “Extra” em São Paulo.
Na tarde desta quinta (13), o Ministério da Educação anunciou uma proposta para a Base Nacional Comum de Formação de Professores da Educação Básica, que deverá ser avaliada e aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) a partir de 2019.
Mozart Neves Ramos, conselheiro do CNE, será o relator do documento. Ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atual diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, ele defendeu que as faculdades criem institutos de formação de professores dedicados a uma maior integração entre o departamento responsável pelas disciplinas da educação e os departamentos que oferecem as disciplinas específicas da licenciatura.
“Ainda não chegamos na revolução 3.0, que era buscar essa integração de conteúdos, para reduzir os conteúdos e trabalhar mais a prática” – Mozart Neves Ramos