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domingo, 22 de dezembro de 2024
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Presidente Bolsonaro diz estudar projeto para acabar com a Justiça do Trabalho

Presidente Bolsonaro diz estudar projeto para acabar com a Justiça do Trabalho

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 5ª feira (3.jan.2019) que estuda 1 projeto para acabar com a Justiça do Trabalho. Segundo ele, “havendo clima”, o governo deve discutir a proposta e dar prosseguimento à ideia.

“Isso daí, a gente poderia até fazer, isso está sendo estudado. E, havendo o clima, nós podemos discutir essa proposta e mandar pra frente. Nós queremos”, disse.

A declaração foi feita ao Jornal do SBT. Foi a 1ª entrevista de Jair Bolsonaro após assumir a Presidência da República.

Bolsonaro disse ainda que “a mão de obra no Brasil é muito cara” e que isso deve ser mudado por prejudicar o empregador.

Você pode ver, a mão de obra no Brasil é muito cara, o empregado ganha pouco, mas a mão de obra é cara. Eu costumo dizer, né. É pouco pra quem recebe e muito pra quem paga. Devemos modificar isso aí. Alguém ganha 1 mil reais por mês e o patrão, na verdade, está gastando 2 mil”, disse.

IDADE MÍNIMA

Bolsonaro também falou sobre a reforma da Previdência, que, segundo ele, pode ser enviada ao Congresso fatiada. Segundo o presidente, a 1ª proposta a ser discutida será a idade mínima, que deve ficar em 62 anos para os homens e 57 para as mulheres a partir de 2022.

“Pretendemos, algo a ser, botar num plano da reforma da Previdência, nós passarmos a dar 1 corte até o final de 2022. Essa que é uma ideia inicial. Aí seria aumentar para 62 os homens e 57 as mulheres… Não de uma vez só, né. Um ano a partir da promulgação e 1 ano a partir de 2022, essa é a ideia”, disse.

Segundo Bolsonaro, a proposta apresentada por Michel Temer será aproveitada. “Vamos rever alguma coisa, porque a boa reforma é aquela que passar na Câmara e no Senado e não aquela que está na minha cabeça, ou da equipe econômica. E ela interessa para todos nós”, disse.

O presidente disse ainda que a reforma da a Previdência pública terá maior atenção. “O que mais pesa no orçamento é a questão da Previdência pública, essa vai ter uma maior atenção da nossa parte. E, no meu entender, vamos buscar também eliminar privilégios”, afirmou.




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