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tera, 07 de maio de 2024
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Prévia indica deflação de 0,16 % para dezembro, aponta IBGE

Prévia indica deflação de 0,16 % para dezembro, aponta IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, aponta para um deflação de -0,16% em dezembro, informou nesta sexta-feira (21) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde julho do ano passado o IPCA-15 não registrava deflação – naquele mês ficou em -0,18%. Além disso, foi a menor taxa para o mês de dezembro desde o início do Plano Real, em 1994.

Em novembro, o IPCA-15 ficou em 0,19%, mas o índice final ficou em -0,21%, a segunda deflação do ano.

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram deflação de novembro para dezembro:

  • Transportes: -0,93%
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,58%
  • Habitação: -0,52%
  • Comunicação: -0,07%

No lado das altas, o destaque ficou com o grupo Alimentação e bebidas (0,35%), que apresentou o maior impacto positivo no índice do mês. Os demais grupos variaram entre o 0,02% de Educação e o 0,44% de Artigos de residência.

Com a deflação de dezembro, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 3,86%, abaixo do centro da meta do Banco Central, que é de 4,5% para 2018.

Dentre as 11 regiões pesquisadas pelo IBGE, apenas Belém registrou alta na inflação em dezembro. Todas as demais tiveram deflação, sendo a mais intensa em Brasília, e a menor em Fortaleza.

  • Brasília: -0,30%
  • Belo Horizonte: -0,25%
  • Curitiba: -0,23%
  • São Paulo: -0,21%
  • Goiânia: -0,21%
  • Recife: -0,20%
  • Salvador: -0,15%
  • Rio de Janeiro: -0,11%
  • Porto Alegre: -0,06%
  • Fortaleza: -0,05%
  • Belém: 0,27%

Entre as regiões pesquisadas, só a região metropolitana de Belém teve aumento de 0,27%, puxado pelos preços das passagens aéreas (31,12%), tomate (27,06%) e açaí (12,86%). Já a maior queda (-0,30%) foi registrada em Brasília, devido à redução dos preços da gasolina (-8,75%) e dos itens de higiene pessoal (-5,08%).




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